HORAS DE ALUCINAÇÃO

As penosas horas no vomitório são meras alucinações provocadas pelo psicotrópico que é a vida...

segunda-feira, maio 31, 2004

Mais um

Voltei a ter um daqueles sonhos marados em que tenho a estranha sensação de já ter visto aquelas cenas em qualquer lado. Estava na Antiga Grécia ou Egipto (não sei bem porque tenho a sensação que as pessoas estavam com trajes gregos, mas o ambiente à volta era bastante seco, com dunas e coisas dessas). Um homem havia sido condenado por algum crime. Não cheguei a perceber qual. Outro homem chegou com um estranho colete de couro nas mãos, como um colete de forças e prendeu o prisioneiro. Ele debateu-se, enquantos muitos o agarraram, empurrando-o para o exterior. Debaixo do sol ardente, havaiam escavado um fosso. Tornou-se evidente que tencionavam atirá-lo lá para baixo e depois tapar o buraco. Uma mulher chorava, agachada a um canto. Quando se preparavam para o lançar para o fosso, um jovem entrou no recinto a correr com uam lança nas mãos, que atirou ao prisioneiro, acabando assim com o tormento que ele iria sentir. Tinham feições semelhantes. Os guardas correram para ele e acordei. Decididamente, tenho que deixar de passar as tardes todas a ver épicos.

domingo, maio 30, 2004

O pensamento, ficou em casa...

Bem, eu queria escrever um post sobre qualquer coisa, mas não sei o quê. Pelo que afinal já tou a escrever, sobre o facto de não saber o que escrever. É bom ter percepção do que se estar a fazer, bem agora já estou a falar sobre a percepção, e não sobre o que havia de escrever. Sempre acabei por escrever qualquer coisa

A ti, camarada...que a luz te guie neste momento inglório.

sexta-feira, maio 28, 2004

A morte saiu à rua num dia assim...

Relembro o último dia em que tivemos uma conversa decente. Iamos os dois na tua carrinha de caixa aberta num dia de calor. Tinhamos passado a tarde na esplanada do Alfredo da Silva no Barreiro com todo o pessoal da Secundária. Perguntaste-me para que servia o curso de Química, ao que eu respondi "Para muita coisa...". Isto foi o ano passado. Duas semanas antes tinhamos andado de bar em bar nas ruas desertas de Palmela, juntamente com o resto da ralé. Depois disso, apenas nos vimos em encontros esporádicos no autocarro. Parece quase irreal que nunca mais nos tornaremos a ver. Parece impossivel que apesar de não sermos tão amigos quanto isso, sei que sentirei a tua falta nos próximos encontros. Parece impossível que alguém tão jovem e com tanto para fazer, desapareça assim de repente dos limites do mundo. A ti, que sempre fizeste rir os outros e que agora continuas a fazê-lo num sítio bem melhor. A ti, que fugiste de nós sem aviso e cedo demais. Um dia voltaremos a reunirmo-nos todos, uns mais cedo que outros e voltaremos a rir como nos velhos tempos.
A ti, João... De todos os que nunca te esquecerão.
A ti, Andreia... que foste privada do seu amor cedo demais.

quarta-feira, maio 26, 2004

The war is over

Tá tudo acabado, sim tudo...acabou, a guerra acabou, as notícias correm no pequeno almoço. Porque acabou, a guerra acabou.........A bala acertou na cabeça, furou o capacete. Ouvem-se os sinos, façam uma sepultura, para o soldado desconhecido....

Inspirado na poesia do poeta Morrison, no tempo em que o sentimento era cantado.

quinta-feira, maio 20, 2004

Só queria que soubessem...

... que hoje considero-me uma sortuda, porque meus amigos! Esta noite! Sim, esta noite! Sonhei com o Reynaldo Gianecchini, que é somente o homem mais lindo que já vi. Possivelmente deve ter sido por ter estado a ver a telenovela ontem. Tinha que pôr isto aqui. Não quero correr o risco de me esquecer deste acontecimento. o_O;;
Deixo aqui a foto do dito cujo, a pedido de muitas familias... eheh!



Enchantment

Uma eternidade não chegaria para partilhar contigo o revolto mar de emoções a que meu porto dá abrigo. Trocaria a vida dos deuses em seu herege ermitério pelo calor da palavra doce que sai dos meandros de nossas mentes. Pediria á Lua para sussurrar em teu ouvido o encantamento em mim presente, se não soubesse eu que esse mesmo encantamento foste tu que mo fizeste.

***

quarta-feira, maio 19, 2004

PORTUGAL

Portugal, terra de marinheiros e poetas, onde o céu é azul, de praias, mares, de paixão e enorme cultura, do fado, do futebol, de Fátima, da neve, do sol, dos campos verdes, do sul e do norte, da montanha e do rio, do vinho, cerveja, queijo, presunto e chouriço, da noite e do dia....
Portugal tu és meu e eu sou teu.

segunda-feira, maio 17, 2004

Deixo ao critério...

Entrei na Fnac. Desci as escadas rolantes com o intuito de comprar um livro. Avancei em direcção aos Clássicos. A Ilíada e a Odisseia de Homero, a Eneida de Virgilio. Deixei os livros no sítio. Avancei um pouco mais. Lá estava Virginia Wolf. Um livro de nome "Orlando" chamou-me a atenção (vá-se lá saber porquê...). Largeuio-o. Passei para Hemingway, o escritor que mais amo, que mais me levou a viajar pelos meandros da imaginação. Folheei o livro. Pensei. Larguei. Passei à poesia. Sentei-me num dos muitos bancos que povoam aquela loja e deliciei-me. Durante uma hora passaram pelas minhas mãos Fernando Pessoa, sonetos de Camões, António Gedeão, Florbela Espanca. Avancei mais um pouco, e farta da dura realidade agarrei-me à Fantasia. "As Brumas de Avalon", os escritos de Cronwell, os livros de Tolkien. Recordei a história de Beren e Luthien, que morreram por amor, um pelo outro e que por causa desse mesmo amor, renasceram. Larguei tudo e saí. As mãos tão vazias como tinham entrado. É que tinha-me esquecido do essencial... Não trazia dinheiro nos bolsos.

Lullaby

Tenho me perguntado tantas vezes pelo porque da minha ainda continua existência... as tuas hipóteses não me satisfazem, desculpa. A brisa nocturna que atravessa o meu quarto, livra-me por momentos do peso constante que é ser eu. Suave e gentil, transporta-me de volta ao teu regaço, imagino tuas mãos em meu corpo, as tuas palavras a dançarem na minha mente e o teu olhar de menino homem que se sente intrigado com o mistério á sua frente... tenho a alma fechada a estrangeiros, é pena pois começas a falar a mesma língua que eu... enrosco-me no teu abraço imaginário que me trouxe a noite e espero que a lua me cante mais uma canção de embalar para que eu, mesmo sem teu beijo, possa enfim descansar.

sexta-feira, maio 14, 2004

O Poder do Riso

No caminho para casa, sentia-me indecisa... deveria rir ou chorar? Acabei por chegar à conclusão que vou rir de toda esta situação em que me encontro. Vou rir até até o meu estômago rebentar, até os pulmões me doerem. Vou rir até cair de joelhos no chão e não poder mais. E quando a vontade de rir me passar, um momento de clareza virá e eu perceberei que o pequeno sonho que tive e que se transformou em pesadelo, foi apenas um momento breve e insignificante da minha vida, do qual daqui a uns anos não me irei sequer lembrar. Vou perceber que a vida são dois dias e que não devemos desperdiçá-los em vão. E vou ver que toda esta farsa acabou e que estou feliz por isso. Hoje vou rir e assim o farei até ao fim.

quinta-feira, maio 13, 2004

Leveza do ser 3ºparte

Apesar de tudo, deixei-me levar, a adrenalina corria-me nas veias, parecia imaginação, mas não o era. Passei de um estado de euforia e entusiasmo, para um estado de desespero, com isto a inércia apoderou-se do meu cadáver, fiquei vazio, deixou-me colocado á relva dura que pisava, a confusão instalou-se, o pensamento corria em explicações, em segundos tudo se tinha alterado. Corria agora um sentimento negro, de tristeza e apatia.
Estático compreendi, vivi....,a efemeridade da vida, prestou de votos á minha alma.

terça-feira, maio 11, 2004

Crise do Elfo

Como vocês sabem, eu lá ando naquele sitezinho dos malucos do Tolkien, né? E desde o principio que ando a reparar em cenas mta estranhas que por ali se passam. Supostamente as pessoas deviam perceber mto do assunto mas não o fazem. Mas têm a mania que o fazem. Por exemplo, porque é que todos os que se fazem passar por Elfos têm que ser louros? Os Elfos louros são uma raridade! E porque que uma boa parte deles quer ser Meio-Elfo? Isso ainda é mais raro! E porque é que se chateiam tanto quando um actor (todo jeitoso =D) sobe pra cima de um elefante e o mata, porque dizem que aquilo é impossivel? Os Elfos matavam Balrogs, pah! Podem bem matar um Elifante ou Olifante... Ou que raio é aquilo! Bem, vou mas é acabar com esta conversa sem nexo!

Igreja

Pois hoje vou deixar a minha opinião sobre a importância da instituição que é a Igreja. Começo por afirmar que a igreja, é o principal elemento de equilibrio numa sociedade, pois sem ela, deixava de existir o elo de ligação entre as pessoas e a moral, todos deviam ter uma educação religiosa e depois mais tarde optarem por um caminho religioso ou não. Quando falo em igreja, refiro-me a todas a igrejas, das várias religiões existentes. Para fechar afirmo convicto, que sem a igreja, o caos existiria, pois não haveria entidade reguladora, que promove-se o bem e a igualdade de uma forma justa.

segunda-feira, maio 10, 2004

Banda Sonora

Porque raio é que tenho que ter sempre um música diferente na cabeça a cada dia que passa? Isto mete nervos! E é fantástico que por muito que cante outra coisa qualquer, fica-me sempre a mesma música irritante na cabeça. E só consigo pensar na You are my Sunshine, my only sunshine. You make me happy when skies are grey. You'll never know how much I need you. Please don't take my Sunshine away... aaaaaaaaaaaaaaaah! Socorro! o_O;;

PS: Estive a jantar e acho que alguma coisa me caiu mal...

Leveza do ser 2ºparte

Sentia o vento a cumprimentar-me, perguntava-me se eu queria ir com ele...Desculpa vento, mas o sol perguntou primeiro. A velocidade acompanhava-me, numa fuga inesperada, continuava a associar ideias, a dissertar composições. Quando dei por mim, me a percebi, tinha ido e voltado.

domingo, maio 09, 2004

Stranger in a Strange Land

Não sei se é a vida que é estranha, se são as pessoas que a fazem estranha ou se isto acontece porque nos fazem de estranhos. Dois anos passados, um jantar entre amigos e uma sensação de estranheza nasce entre nós. É como se nos tivessem retirado do nosso elemento natural e tivéssemos ficado fechados num cubículo sem acesso a nada. Quando lá estamos, só nos apetece sair e regressar ao que deixámos, mas quando voltamos vemos que não é bem assim. A vida que tínhamos é diferente, as pessoas que conheciamos estão diferentes e nunca mais volta a ser o mesmo. A confiança entre as pessoas esvai-se e as conversas que tinham outrora connosco, começam a tê-las com outras pessoas. De repente passamos do 1º plano para 2º e quando damos por isso já deixámos de existir no universo dessas pessoas. És um estranho numa Terra Estranha e quando precisas de direcções ninguém se oferece para te guiar. Não deixa de ser triste que isto aconteça frequentemente. Os "amigos" vão e vêm e quando se tem muitos nunca se consegue dar atenção a toda a gente. É compreensível, mas não por mim... e um bom guia, não se encontra em todo o lado.

quinta-feira, maio 06, 2004

Como é bom viver na "Simlândia"!

Os bonecos falam numa língua pior que o alemão e a vida deles é mais chata que a minha. Mas então... o que nos atrai neste jogo altamente patético? É simples! A resposta é "Telenovela Mexicana"! o.O;; Senão, ora vejamos... Em poucas horas criei um casal, fiz com que ele tivesse um amante (logo era gay), fiz com a mulher dele fugisse com o malfadado amante, o que levou o pobre Sr., tomado pelo desgosto (virtual, mas mm assim desgosto) casa-se com outra mulher. Esta por sua vez, acabou por fugir c/ um índio e o pobre Sr. virou de novo gay, casando com um homem, que eventualmente acabou por morrer queimado pelo fogão, enquanto cozinhava o almoço. Para acabar com este sufoco, o pobra Sr. lá voltou a casar novamente... desta vez com nova mulher. Adoptaram uma filha e estão felizes... mas por quanto tempo?

Leveza do ser 1ºparte

Tava eu na boa, quando de repente..... aaaaaaa hhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhh ahhhhhhhhhaaa hhhhhhhhh aahhhhh aaah aaahhhh, não sei k se passava, deixei de sentir a terra, estava a ser puxado, a gravidade desempenhava o seu papel, apesar de tudo isto, a minha mente estava lúcida e ruminava em explicações pró sucedido, o pensamento não me largava, onde estava o tão esperado pânico?? Parecia interminável, sem fim........

quarta-feira, maio 05, 2004

Insomnia 2ºParte

Penso, que penso, que penso e quando dou por mim a pensar que estou a pensar, as coisas complicam-se, o sono não pesa, o ciclo torna-se vicioso, o barulho do silêncio é ensurdecedor, apetece-me gritar, o coração pula, porquê pergunto eu, porquê esta noite. O consciente não me larga, sinto-me corrompido, o tempo corre, não quer esperar por mim, vejos os minutos a passar, as horas....Onde está a paz, o sossego, a descontracção.....

terça-feira, maio 04, 2004

Agradecimentos Cordiais

Cansei-me, fartei-me, a pouca paciência que tinha foi ao ar. A decisão está tomada. Não me rebaixarei mais. Uma simples palavra amiga, uma sentença bem dita e tempos de tormento deitados para trás das costas. Esquecer e seguir em frente é o caminho certo. Obrigado por me fazeres ver que o problema não está em mim e que não tenho que arcar com as consequências. Obrigado por me mostrares que quem não consegue amar, nunca conseguirá compreender o amor dos outros. Obrigado por me levares a compreender que cada um tem o que merece e que eu mereço muito mais. Meu amigo... aqui estão as meus agradecimentos cordiais.

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