É Grego ou Romano?
Entre a fobia que as hélices do helicópetro de recreio se partissem e nos chacinacem a todos, lá se aprendeu mais qualquer coisa no Parque Zeca Afonso neste último 25 de Abril - não estou a gozar: aquela porcaria estava a fazer um barulho altamente esquisito, já para não falar do facto que o aparelho demorava imenso tempo a descolar. O que se aprendeu? Que a luta greco-romana deve ser uma das coisas mais bizarras à face da terra. Realmente consiste em dois tipos que se encontram continuamente agarrados um ao outro e tentam mandar-se ao chão (isto do ponto de vista de uma leiga como eu, obviamente), e como se isso não bastasse há montes de pele e licra à mostra, o que deixa mesmo muito pouco à imaginação. Por isso, este meu 25 de Abril deste ano ficou marcado pela questão "será isto grego ou romano?" e também pelo facto de me lembrar de ouvir nas aulas de História que os homens da Antiguidade, ainda sem mais imaginação que os da actualidade, praticavam aquele desporto, a modos que... bem, como os Deuses os puseram no mundo. O que vale é que agora já não há restrições machistas que nos impedem de entrar num estádio. Podem querer que a audiência feminina se sentiu agradecida.