Her resentment of such behaviour, her indignation at having been its dupe, for a short time made her feel only for herself; but other ideas, other considerations, soon arose. Had Edward been intentionally deceiving her? Had he feigned a regard for her which he did not feel? Was his engagement to Lucy an engagement of the heart? No; whatever it might once have been, she could not believe it such at present. His affection was all her own. She could not be deceived in that. Her mother, sisters, Fanny, all had been conscious of his regard for her at Norland; it was not an illusion of her own vanity. He certainly loved her. What a softener of the heart was this persuasion! How much could it not tempt her to forgive! He had been blamable, highly blamable, in remaining at Norland after he first felt her influence over him to be more than it ought to be. In that, he could not be defended; but if he had injured her, how much more had he injured himself; if her case were pitiable, his was hopeless. His imprudence had made her miserable for a while; but it seemed to have deprived himself of all chance of ever being otherwise. She might in time regain tranquillity; but he, what had he to look forward to? Could he ever be tolerably happy with Lucy Steele; could he, were his affection for herself out of the question, with his integrity, his delicacy, and well-informed mind, be satisfied with a wife like her -- illiterate, artful, and selfish?

The youthful infatuation of nineteen would naturally blind him to every thing but her beauty and good nature; but the four succeeding years -- years, which if rationally spent, give such improvement to the understanding, must have opened his eyes to her defects of education, while the same period of time, spent on her side in inferior society and more frivolous pursuits, had perhaps robbed her of that simplicity which might once have given an interesting character to her beauty.

Jane Austen, Sense and Sensibility

Meus amigos, isto hoje está mau...

É verdade. Parece que ontem comi algo que bem não me fez e possivelmente estou com uma intoxicação alimentar muito suave. Enfim... pequenos contratempos. No outro dia estava a olhar para o contador de pessoas (já passa dos 2300!), e ao falar com a Asphodel chegámos à bela conclusão que devíamos pôr aqui uma daquelas imagens a dizer Thank you for Web Applause. Como nenhuma de nós tem vontade de perder tempo com coisas destas, eu - assumo já aqui as culpas todas - roubei uma de um site japonês (porque assim é mais difícil de nos descobrirem eheh). Na realidade, tudo isto não passa de um pretexto para vos dizer: Vejam o Gangster nº1 se tiverem estomâgo para isso - eu não tive para muitas das cenas - porque o filme é independente e muito bacano. Não consegui resistir ao boneco. Não está tão giro? Ah! E muito obrigado por entrarem no nosso blog... ^_^

Notícias Bizarras chegam-nos da América

Desculpem o título à Homem que Mordeu o Cão mas não consegui resistir. Parece que Dick Cheney - pois, esse mesmo! o vice-presidente americano - atingiu acidentalmente um amigo enquanto andavam à caça, com um tiro de caçadeira. Nada a temer! O senhor tinha 78 anos, levou um tiro no peito, mas parece estar bem... dentro do possível. O que é estranho é que estas situações não são tão raras quanto parecem. Ao ver a notícia, lembrei-me imediatamente de um filho de um colega do meu pai que morreu numa situação semelhante. Seria de esperar que um homem fosse suficientemente grande para ser visto, mas enfim... É por estas e por outras que nunca simpatizei muito com a caça.

A Pedra de Roseta

Toda a gente conhece a Pedra de Roseta, não é verdade? Aquela que foi descoberta no Egipto por soldados franceses enquanto conduziam um grupo de engenheiros para um forte; um bloco de pedra negra, com inscrições gravadas em três línguas diferentes: hieróglifos, demótico e grego. Foi a partir dela que se descobriu a tradução da maior parte dos hieróglifos egípcios, sendo Thomas Young e Jean-François Champollion, os grandes empreendedores desta tarefa. Uma curiosidade interessante (que descobri hoje de manhã no Canal História - dim! dim! publicidade...): Aparentemente, ao descobrir a primeira chave para a escrita hieróglifa, Champollion, que na altura era apenas um rapaz a tentar passar as suas aborrecidas e compridas férias de Verão, decidiu mostrar a sua descoberta ao seu irmão. Em seguida desmaiou e só acordou quatro dias depois. Desgraçado do rapaz não ia sobrevivendo ao seu achado... o_O;;

Somos apadrinhados por...

=)

Conclusões de Uma Mente Que Não Encontra Nada Mais Interessante Para Fazer

Hoje, enquanto fazia a viagem de regresso a casa reparei que:

1. há sempre alguém que nos olha fixamente durante toda a viagem de metro - o que possivelmente indica que também nós estamos a olhar fixamente para a mesma pessoa;
2. as gaivotas lisboetas estão cada vez maiores e os pombos mais arrogantes (não se desviam... -.- );
3. homens com cães e/ou crianças são a coisa mais amorosa do mundo - mesmo que estejam cobertos de tatuagens;
4. homens bem parecidos e ar intelectual chamam sempre a atenção (eheheh...);
5. o Sudoku da edição do Metro era particularmente difícil;
6. há sempre um barrasco qualquer que decide que tem que falar mais alto e em maior quantidade que os outros - e que decididamente tem sempre que tocar no tema: doenças do quotidiano citadino;
7. há um novo sinal de cedência de passagem ao pé da estação;
8. há algumas casas no Barreiro com entrada própria para deficientes motores - embora devesse haver mais;
9. existe um café na Avenida do Bocage que tem como nome OVNI - como raio é que esta me passou ao lado é que parece inconcebível;
10. o Via Europa é uma maravilha arquitectónica do Barreiro - mas está um bocado às moscas;
11. a voz do David Fonseca, uma viola e um 'cello não conseguem penetrar nas brumas das conversas de autocarro e do barulho do motor - o que me deixou altamente frustrada;
12. um leitor de mp3 é tecnologia de ponta! - quando não há muitas pessoas a falar ao mesmo tempo ao pé de nós e/ou um motor de autocarro a trabalhar;
13. a paragem de autocarro do hospital tinha uma fila maior que as outras - o que pode ser um mau sinal;
14. na minha rua há sempre um cão pendurado no cimo de um muro - isso não costuma pertencer aos gatos? estão pior que os pombos;
15. e por último, andaram a cortar os ramos às árvores da minha rua - e bem sei que é suposto ser por bem mas isso deixa-me sempre lixada.

On The Grasshopper And Cricket

Este poema é um tanto ou quanto bizarro. Afinal qual o poeta que teria a estranha ideia de escrever um poema sobre gafanhotos e grilos? Só John Keats... que se calhar gostava de insectos. Ou talvez gostasse deles como eu gosto - numa imagem ou então espetados numa placa de madeira; como o pessoal que gosta de fazer colecções. Espero bem que a liga protectora dos animais não leia isto... o.O;;

The poetry of earth is never dead:
When all the birds are faint with the hot sun,
And hide in cooling trees, a voice will run
From hedge to hedge about the new-mown mead;
That is the Grasshopper's--he takes the lead
In summer luxury, -- he has never done
With his delights; for when tired out with fun
He rests at ease beneath some pleasant weed.
The poetry of earth is ceasing never:
On a lone winter evening, when the frost
Has wrought a silence, from the stove there shrills
The Cricket's song, in warmth increasing ever,
And seems to one in drowsiness half lost,
The Grasshopper's among some grassy hills.

John Keats, On The Grasshopper And Cricket