HORAS DE ALUCINAÇÃO

As penosas horas no vomitório são meras alucinações provocadas pelo psicotrópico que é a vida...

terça-feira, agosto 31, 2004

A busca incessante

Bem... vamos lá tornar esta coisa mais séria! E como não sei usar mais nada para que este blog se torne sério, lá terei que dar mais uma das minhas sugestões, às quais ninguém liga mas pah... sinto sempre o dever de fazê-las. Como o único filme que vi ultimamente foi o aclamado "Harry Potter e o Prisioneiro de Azkaban" sinto-me no dever de falar noutra coisa qualquer sem ser cinema (não me interpretem mal; gostei bastante do ambiente sombrio do filme; mais uma vez fiquei com a sensação que Rupert Grint - o muito jovem e ruivo Ron - irá tornar-se num grande actor, que Gary Oldman é mesmo um grande actor, que David Thewlis não lhe fica atrás e que Lee Ingleby pode não chegar a lado nenhum - porque fez papel de bexigoso no filme - mas que é uma das melhores promessas do cinema britânico. Se não conhecem nenhum destes nomes vão ao imdb! =D ) Mas como não quero falar de cinema e ainda numa de dar uma sugestão, vamos lá falar de outra coisa! Ok! Isto foi uma introdução... O post verdadeiro começa... AQUI:
Na minha incessante busca para aumentar o meu pequeno - mas com esperanças de que se torne vasto - conhecimento literário (Porra! que esta frase saiu que nem ginjas), descobri o rei do romance histórico: Patrick O'Brian. lol E agora vocês perguntam: Quem é esse? E eu respondo: Não faço a mínima ideia! Foi um escritor irlandês contemporâneo que morreu em 1999 (ou talvez 2000) e que escreveu os romances históricos mais famosos de toda a Grã-Bertanha da actualidade: uma série de 20 livros, chamada de série Aubrey/Maturin. E se é tão famoso assim porque é que nunca apareceu em Portugal? Não faço a mínima! Só sei que os livros foram tremendamente desvalorizados. Senão vejamos... comprei um pack dos 3 primeiros livros da série por 20 € na FNAC do Colombo e não são propriamente fininhos... Mas enfim... a história começa no ano de 1800 e Bonaparte ameaça conquistar toda a Europa e torná-la um grande Império (bem... toda a gente já conhece esta história né?). Algures em Menorca, uma ilha balear Espanhola, dois homens sentam-se por acaso ao lado um do outro durante um concerto. A amizade não começa bem... na realidade eles quase que se esmurram um ao outro, mas tudo muda em pouco tempo. Jack Aubrey é um jovem capitão da Marinha Inglesa, com uma tendência para engordar, um sorriso no rosto quando não se irrita (ou seja ferve em pouca água), e uma estranha tendência para fazer a chamada "Piada Ribeirinha" e para dizer o que não deve, numa ocasião em que não deve dizê-lo e para alguém a quem não deve mesmo ser dito (ele passa a vida a dizer a Stephen o quanto odeia os católicos sem saber que o diz a um católico). É sobretudo um homem justo, pouco perspicaz, que acredita na bondade de tudo e todos. Ah sim! e comanda um navio de Guerra que se passeia pelo Mediterrâneo. Ele é o que mostra, e pouco mais há nele para descobrir. Por outro lado, Stephen Maturin, o médico de bordo e melhor amigo de Jack, é um homem estranho. Por detrás do seu olhar inexpressivo e do seu aspecto sereno reina uma constante turbulência intelectual. É poliglota, falando francês, espanhol, português, latim e tantas outras línguas. É um rebelde irlândes para quem a pátria não tem importância alguma. Despreza a violência, a autoridade (o ovo da miséria e da opressão =P ) e basicamente é o que se chama de anarquista convicto. É o tipo de pessoa pelo qual nos sentimos tentados a ter pena no ínicio da narrativa, mas que com o decorrer dos acontecimentos passa a mostrar a força que tem. Como Naturalista, Stephen passa uma boa parte do tempo a observar animais e plantas e é certo que talvez prefira a companhia delas a algum humano. Mas também é verdade que dentro do navio todos o veneram, porque afinal ele fez uma operação à cabeça de um homem em plena coberta e ele sobreviveu. E o que é que estes dois homens têm em comum? Tirando a amizade que nutrem um pelo outro e o gosto que pela música... absolutamente nada! É rara a questão em que estão de acordo e é usual vê-los a discutir questões profundas e outras... bem, menos profundas. E é entre as conversas altamente filosóficas entre estas duas personagens que nos é dado uma amostra do que seria viver em príncipios do século XIX em que nada do que fizessemos numa sociedade mesquinha, poderia passar despercebido. Jack e Stephen são os representantes duma era em que o homem antigo persiste e o homem moderno começa a despertar e é sempre difícil estar de acordo com um outro, porque no fundo nenhum deles está totalmente errado ou totalmente certo. Enquanto as palavras de Jack nos parecem sábias para a época, as de Stephen parecem-se bastante mais próximas das nossas. A verdade é que estes dois homens não passam de dois "parolos" na sociedade da altura e é bastante divertido ver como se safam das mais diversas situações e escolhas que lhes aparecem pela frente. É um tipo de leitura realista, ligeira e que sem dúvida nenhuma nos faz passar um bom bocado. Ideal para ler depois de um dia árduo de trabalho... ou na escola, né?
Porra! Isto ficou muita grande , mas enfim... hoje têm que me dar um desconto. Mais uma coisa... Once again, Thanks for the Piggy, Asphodel! Loved it! ^_^

sexta-feira, agosto 27, 2004

Quem quer conhecer o Tio Zé do Moinho?

Já conhecem aquela lengalenga do Tio Zé do Moinho? Se não conhecem vão passar a conhecer. Leiam, repitam-na o mais depressa que conseguirem e depois venham ter comigo para ver se passaram na prova =D

Lá vai o Tio Zé do Moinho
A cavalo num burrinho
O burrinho é fraco
A cavalo num macaco
O macaco é valente
A cavalo numa trempe
A trempe é de ferro
A cavalo num martelo
O martelo bate sola
A cavalo numa bola
A bola é redonda
A cavalo numa pomba
A pomba é branca
A cavalo numa tranca
A tranca é da porta
Ai arriba, Tio Zé da Horta!

quinta-feira, agosto 19, 2004

Welcome to the World of Playmobil

É verdade! Estou muito contente porque entrei no site da Playmobil. É tão giro, tão querido, tão lindo! ^_^ Tem tantos bonequinhos a girar sem parar à volta do Planeta Terra. E estão sempre ali! A girar, a girar, a girar, a girar... Nunca param! Anyway... Deve ser assim o mundo dos Playmobil, um dos brinquedos/jogos mais didácticos e interessantes criados pelo Homem (juntamente com a Lego e claro está, os Pinipons). O que me divertia a construir casitas e até aldeias com uma ganda catrefada destes bonecos. E ai de filho meu que não goste de brincar com os Playmobil!!! São deveras uma das melhores invenções do Homem, logo a seguir à roda como diria o Sr. Nuno Markl! E haverá algo mais bonito que ver um homem com um penteado à la Playmobil? Se não perceberam esta, significa que ainda se encontram sãos de corpo e mente. É uma das (muitas, completamente parvas, secas e feitas sem qualquer razão aparente) private jokes Ribeirinhas cá de casa... Mas tinha que usá-la... o_O;;

domingo, agosto 15, 2004

Divindades

Se existir um ser superior a nós qual o seu sexo, será masculino ou feminino?

Se eu partir do principio que existe algo superior a nós, posso não lhe dar o nome de deus ou deusa, apenas uma manifestação da natureza e de tudo o que nos rodeia, com as suas vertentes femininas e masculinas, o perfeito equilibrio. No paganismo, os vários deuses ou deusas, nao eram tomados como seres que viviam no Olimpo ou em Asgard ou em outro sitio idilico qualquer, mas sim, eram manifestações de tudo o que rodeava o homem, forças positivas, negativas, femininas, masculinas. O homem deu lhe formas humanas ao longo do tempo para que se criasse maior afinidade com essas forças, esses deuses e deusas. Para mim, "deus" nao tem forma, feminina ou masculina. È apenas o equilibrio. A fonte perfeita, que nos criou, a qual ambicionamos igualar e á qual voltaremos inevitavelmente.

sábado, agosto 14, 2004

O NORTE É PARA ALI!

Quem melhor que o famoso homem-bússola para orientar este Blog? Tenham respeito pela cerveja! - ou por qualquer outra coisa que seja líquida e tenha muitos grupos -OH's na sua composição. Alguém me sabe dizer que raio é Cara de Porco Bêbado!?!?!?

quarta-feira, agosto 04, 2004

Perguntas Existenciais

Pah! Elas andam por aí e povoam a nossa mente. Perguntas como... Que farias se te dessem um stock ilimitado de bananas? E que farias se estivesses sozinho numa ilha deserta com um stock de bananas? E que farias se o sol se apagasse? E se te dessem um milhão de livros? Qual lerias primeiro? E se te dessem hipótese de escolheres os teus sonhos, o que gostarias de sonhar? Nunca se perguntaram se há sempre alguém que olha por nós ou se estaremos mesmo sozinhos? Já pensaram que podem apenas ter estado no sítio errado na hora errada? Já pensaram se aquele erro que cometeram foi maior do que a vida? Já pensaram se aquele outro erro foi ainda maior? Já pensaram que a vida são dois dias mas que o Carnaval são sempre três? Já se perguntaram no que pensarão na hora da morte? Será que morremos tristes ou contentes? Ou será que não passa tudo de horas de alucinação e não sentimos nada? Haverá alguém do outro lado à espera ou teremos que continuar a descobrir o caminho na solidão? E que será que pensarão as pessoas que deixaremos para trás quando partirmos? Já alguma vez alguém vos disse que pertencem a outra época? Se pudessem andar para trás no tempo em que época viveriam? Já pensaram como seria bom olhar os mares do topo de um mastro? Ou nadar no meio de tartarugas gigantes? Já alguma vez fizeram juízos errados sobre alguém? Já alguma vez se enganaram redondamente? Já alguma vez se enganaram por duas vezes? Já se perguntaram se eles andam mesmo aí? Mas... eles quem? Pah! Elas andam por aí e povoam a nossa mente... especialmente se não dormirmos bem, estivermos febris ou então se estivermos realmente numa hora de alucinação...

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