Espiral do ser - Parte IV – Escuro é o céu
Estamos fadados ao pó, pois de pó somos consumados.
Desse mais ínfimo grão que voa por gerações,
somos modelados, mas nada aperfeiçoados
entorpecidos nas nossas sensações.
O sangue que em mim circula,
corre trincheiras e valas comuns,
de tempos antigos onde o ódio regula.
Tudo é dor, constante medo para alguns.
Somos filhos de uma natureza cruel.
Que do vil mal nos faz renascer,
e por fim nos alimenta a fel.
Para vazios crescer.
Estes dias estão contados.
Cumprimos os objectivos de tal ser,
ordens destinadas, somos uns desgraçados.
Preparando nosso corpo para simplesmente perecer.
somos modelados, mas nada aperfeiçoados
entorpecidos nas nossas sensações.
O sangue que em mim circula,
corre trincheiras e valas comuns,
de tempos antigos onde o ódio regula.
Tudo é dor, constante medo para alguns.
Somos filhos de uma natureza cruel.
Que do vil mal nos faz renascer,
e por fim nos alimenta a fel.
Para vazios crescer.
Estes dias estão contados.
Cumprimos os objectivos de tal ser,
ordens destinadas, somos uns desgraçados.
Preparando nosso corpo para simplesmente perecer.