HORAS DE ALUCINAÇÃO

As penosas horas no vomitório são meras alucinações provocadas pelo psicotrópico que é a vida...

sábado, janeiro 31, 2009

Posologia do Engano

Há sempre aquela coisa do 'Quem conta um conto acrescenta-lhe um ponto.' E depois existe aquela dos contos paralelamente opostos. Ou seja, uma pessoa conta-nos uma coisa que nada tem a ver com o que outra pessoa nos contou, mas que vá-se lá saber como, por meios de magia, no final tudo deverá fazer sentido. 'Passa-se alguma coisa?' é aquela eterna questão que nos perguntam quando de repente damos por nós a fazer um rewind para comparar as versões. 'Não' resposta invariável que damos para não desmascarar mentirosos. É que quando pensamos bem só há uma forma de tudo fazer sentido e a solução não é nada agradavél. Moral da história: enganarem-nos é lixado, mas admitirmos que nos enganaram é ainda pior.

quinta-feira, janeiro 22, 2009

O Barulho das Luzes II


quinta-feira, janeiro 15, 2009

Barrow-on-Furness II

Deuses, forças, almas de ciência ou fé,
Eh! Tanta explicação que nada explica!
Estou sentado no cais, numa barrica,
E não compreendo mais do que de pé.

Por que o havia de compreender?
Pois sim, mas também por que o não havia?
Água do rio, correndo suja e fria,
Eu passo como tu, sem mais valer...

Ó universo, novelo emaranhado,
Que paciência de dedos de quem pensa
Em outras cousa te põe separado?

Deixa de ser novelo o que nos fica...
A que brincar? Ao amor?, à indif'rença?
Por mim, só me levanto da barrica.

Álvaro de Campos, Barrow-on-Furness II

quarta-feira, janeiro 07, 2009

E a todo o momento cresce o interesse da juventude alemã pela aviação sem motor...

terça-feira, janeiro 06, 2009

Lindo dia, hoje está. Solinho, friozinho, mas solinho de qualquer modo. O céu está azul, os pardalitos lá andam a passear, as árvores lá continuam a bandear-se, tal e qual como as palmeiras que se estendem aqui ao pé da minha casa. As poupas saltam de umas para as outras, os gatos vadios passeiam-se pelos canteiros. O meu, que por enquanto é definitivamente doméstico, estica-se no parapeito da janela nos momentos em que não anda a correr pela casa. Dou uma volta pelo parque. As gaivotas esgaravatam o esgoto ou pura e simplesmente ficam paradas ao sol. As garças preferem a calma do lago,cujas margens já viram dias mais limpos. A escada de pedra dos pescadores está vazia, como normalmente costuma estar. O meu ponto de repouso. Aquele em que me sento a olhar para o rio, para a outra margem, apenas com o intuito de apanhar sol. As pessoas que passam a correr ou a andar costumam olhar-me. Talvez pensem que estou triste, deprimida por ali estar sentada. Mas a verdade é que as tristezas cada vez que vêm, mais depressa se vão. Eu só lá vou, para aproveitar o solinho.

quinta-feira, janeiro 01, 2009

Hey! Hey! Um Bom Ano!

A sério. Tudo de bom para todos! ;)

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