Deixo ao critério...
Entrei na Fnac. Desci as escadas rolantes com o intuito de comprar um livro. Avancei em direcção aos Clássicos. A Ilíada e a Odisseia de Homero, a Eneida de Virgilio. Deixei os livros no sítio. Avancei um pouco mais. Lá estava Virginia Wolf. Um livro de nome "Orlando" chamou-me a atenção (vá-se lá saber porquê...). Largeuio-o. Passei para Hemingway, o escritor que mais amo, que mais me levou a viajar pelos meandros da imaginação. Folheei o livro. Pensei. Larguei. Passei à poesia. Sentei-me num dos muitos bancos que povoam aquela loja e deliciei-me. Durante uma hora passaram pelas minhas mãos Fernando Pessoa, sonetos de Camões, António Gedeão, Florbela Espanca. Avancei mais um pouco, e farta da dura realidade agarrei-me à Fantasia. "As Brumas de Avalon", os escritos de Cronwell, os livros de Tolkien. Recordei a história de Beren e Luthien, que morreram por amor, um pelo outro e que por causa desse mesmo amor, renasceram. Larguei tudo e saí. As mãos tão vazias como tinham entrado. É que tinha-me esquecido do essencial... Não trazia dinheiro nos bolsos.
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