HORAS DE ALUCINAÇÃO

As penosas horas no vomitório são meras alucinações provocadas pelo psicotrópico que é a vida...

quarta-feira, julho 27, 2005


Se há algo que sempre ficou nitidamente presente na minha mente quando li Moby Dick, foi a imagem do famoso Cape Horn - mais até que a obsessão do excêntrico Capitão Ahab, que a simplicidade do bom Ismael ou que as tendências antropófogas do seu melhor amigo Queequeg; mais ainda que a imagem do velho baleeiro Pequog, que a lula gigante ou a própria baleia branca. Aqui fica ele, com direito a albatroz e tudo.

segunda-feira, julho 18, 2005

The Bottom Line

Há certas músicas que têm o poder de nos fazer visualizar certas situações. Ultimamente tenho andado a ler uns livros onde um dos personagens principais é um daqueles inveterados Românticos do século XIX: Há mais de dez anos que luta pelo amor de uma mulher que só o corresponde quando precisa de um fantoche para manipular a seu próprio proveito. Cada vez que o vê delira, promete casar com ele e depois acaba por fugir com outro (de preferência rico) deixando o desgraçado em profundo sofrimento. E no entanto, ele nunca parece cansar-se de tentar - é inumano, utópico mas suficientemente real. Hoje, ao ouvir esta melodia, veio-me logo à cabeça a situação do pobre homem e dei por mim a pensar que raio é que o motiva a continuar. A resposta só pode ser uma - pura estupidez, suponho! O que é terrível para alguém tão inteligente...

Like a cat
dragged in from the rain
Who goes straight back out
and do it all over again
I'll be back for more
it's something
that is out of our hands
something we will never understand
it's a hidden law
the apple falls
destiny calls
I follow you

Like a pawn
on the eternal board
who's never quite sure
what he's moved towards
I walk blindly on
and heaven is in front of me
Your heaven beckons me enticingly
when I arrive
it's gone
the river flows
the wise man knows
I follow you

I'm yearning
I'm burning
I feel love's wheels turning

Like a moth on love's bright light
I will get burned
each and every night
I'm dying to(o)
the sun will shine
the bottom line
I follow you

Depeche Mode, The Bottom Line

terça-feira, julho 12, 2005

Memória Visual

Palavras a mais numa só página... Isto estava a precisar de uma imagem! =D

sexta-feira, julho 08, 2005

Falso drabble

Um drabble é uma história de ficção que deve ter, nada mais nada menos, que cem palavras. Obviamente, este é um falso drabble. No entanto, valeu a pena tentar...

E se o tivesses visto naquele dia, compreenderias. Como pode alguém com tão pouco apreço pela própria vida, encontrar tamanho contentamento nas coisas mais simples? Deverias ter visto a forma como sorria, correndo para o lago. Ninguém diria que quase morreu de coração partido; ninguém diria que chorava ainda pela morte do homem que, sem querer, assassinara, só para obtê-la como prémio.
Um, morto... O outro deixado para morrer lentamente, enquanto ela fugia dos seus próprios pecados; pois tinha a perfeita noção que tinha sido como bater numa criança. A inteligência serve de tão pouco a um homem e ele não sabe quase nada.
Avançou devagar, quebrando as águas que lhe chegavam já quase à cintura. Ali ficou durante um tempo infinito, observando os peixes que ora se aproximavam, ora fugiam, perturbados pela presença de um estranho no seu próprio território. Saiu por fim; e a expressão espelhada no seu rosto era de puro contentamento.
- Os teus pequenos devem gostar de vir aqui - disse, sentando-se a meu lado; e coçou a barba que já não cortava à vários dias. Agora que ela regressara, teria que voltar a fazê-la.
- Sim... - murmurei em resposta. E senti-me sozinha demais para falar. Na verdade, não havia muito mais para dizer. Em silêncio, ficámos lado a lado, olhando a plácida ondulação do lago.

segunda-feira, julho 04, 2005

Falando de coisas estranhas...

Topem-me só o que encontrei por acaso! A Internet está cheia de coisas bizarras... ô_ô

Was a Portuguese sailor the first ‘real-life’ vampire in American history? Did the President of the United States intervene to save him from the gallows? ROBERT DAMON SCHNECK follows the paper trail of a very strange story.
Charles Fort gives a vivid account of the story of the President’s vampire in his 1932 book, Wild Talents:
Sometime in the year 1867, a fishing smack sailed from Boston. One of the sailors was a Portuguese, who called himself ‘James Brown’. Two of the crew were missing, and were searched for. The captain went into the hold. He held up his lantern, and saw the body of one of these men, in the clutches of ‘Brown’, who was sucking blood from it. Nearby was the body of the other sailor. It was bloodless. ‘Brown’ was tried, convicted, and sentenced to be hanged, but President Johnson commuted the sentence to life imprisonment. In October 1892, the vampire was transferred from the Ohio Penitentiary to the National Asylum, Washington DC, and his story was re-told in the newspapers. Read more!

sexta-feira, julho 01, 2005

The True Profession

As coisas que se encontram de vez em quando! Estava bem escondidinho numa disquete, num documento dando pelo nome de Lisbon (vá-se lá saber porquê...) e foi escrito para aí à um ano atrás, quando a minha cabeça andava às avessas e a alma noutros lugares: Um pequeno excerto de um diário de um homenzito excêntrico mas contido, cuja escrita é o único refúgio que tem da realidade - trinta e oito páginas de conversas, nem sempre correspondidas, sem qualquer nexo ou sequência, com o único intuito de treinar a arte literária do diálogo... e também do monólogo. Peço desculpa pelo inglês forçado. Peço desculpa pela linguagem foleira! Isto só vai lá com muita prática o_O;; No entanto, consegue ser um pouco filosófico...

"What makes a man more silent than another? What kind of fear, doubt or mental state impel us to keep everything within? What shame do we possess, so capable of obliging us to hide our pain, happiness or sorrow from others? From the very ones who love us, always expecting for an opportunity to help us, to comfort us, to keep us safe – to show all the love they have. Is it the occupation we choose in life? In some cases, yes. I’m used too hide all sort of pitiful feelings. Secure, precise, intelligent… That’s how I must seem. Cold in some way; distant perhaps; but always ready to help. Eventualy, Men do die – and both my mind and body must be ready to face the cruel reality... every now and again. Sometimes I wonder if this capability of forgetting the pain of others so easily, will be enough to make me a worst man than I am now. But it’s all I have, to keep as professional as I need to be. Yes, I am devious and yes! I am secretive. And due to the facts of life and my one work it would be easy to find an excuse for my – less human, and more what I like to call animal – behaviour, if I did not know that none of it is true. Since childhood my life has been filled with this huge silence. My mind always working like a strange machine – a machine with no need for fuel – left in an empty room, unable to produce any kind of echo. A stone with no feelings, cold as ice, unable to speak what truly grows inside. How I remember the lonely sunny days in Spain, the slow passing of time in Dublin, the study night’s in Paris with no one at my side to talk to. I got so used to silence, it almost became a friend. I got so used of hiding and deceiving, it almost seems my true profession. "

  • Lapsus Calami
  • High on Tangerine
  • Chez Lune
  • Comma Verbos
  • Mundo Fantasma
  • Flight
  • Marauder's Sketck Book
  • Seculo Prodigioso
  • Antestreia
  • Cineblog
  • Hollywood
  • DVD
  • Ciencias no Quotidiano
  • Ponto Triplo
  • Viridarium
  • John Howe
  • Alan Lee
  • Daniel Govar
  • Olhares
  • TrekEarth
  • Hubble Site
  • Earth View
  • Earth Observatory
  • Darwin Online
  • Jane Austen
  • Project Gutenberg
  • National Geographic
  • Eden
  • Goober Productions
  • Transience
  • Bow Man
  • Retro Junk
  • Superman
  • Musicovery
  • Opeth
  • Rolling Stone
  • Q4 Music
  • Fundacion Miro
  • Warhol
  • Louvre
  • Nobel Prize
  • Uniao Europeia
  • Nacoes Unidas
    Puzzle Pirates