HORAS DE ALUCINAÇÃO

As penosas horas no vomitório são meras alucinações provocadas pelo psicotrópico que é a vida...

domingo, outubro 29, 2006

Mudança das Horas

São as Horas e os seus relógios: os analógicos, os digitais ou os de areia - sem esquecer os solares, os lunares e todos aqueles que nunca chegámos a compreender; transformam-se em dias, meses, anos... porque não podemos ficar pelos segundos ou minutos? Por vezes trinta segundos são suficientes. São todos estes fusos-horários, contra-horários, contra-relógios - as rodas não param de girar - o mundo não pára de girar. Encontramo-nos num jet-lag contínuo; ora adianta, ora atrasa; alguns de nós passam a vida atrasados. E quando há um atrasado há sempre alguém que espera. A vida é feita de esperas: uma hora, duas horas, um mês... por vezes espera-se uma vida inteira e não se sabe bem porquê, o quê, quando começámos a esperar. Mais vale hoje que amanhã, cedo que tarde, tarde que nunca. São todas estas longitutes e latitudes, mais os horários escolares, os do comboio, do barco e os dos autocarros. O horário de almoço dos trabalhadores das fábricas e dos estabelecimentos. Somos controlados pelas Horas. Até as podemos ler e tudo: As Horas - também passado para cinema e comercializado. Mas quem é que inventou as Horas, afinal?

sexta-feira, outubro 27, 2006

The Hours meets Mii

Outubro é um mês de running gags. Já alguma vez viram episódios daquela série muito velhinha Starsky and Hutch? Está cheia destas coisas: ou há alguém que troca constantemente os nomes dos dois protagonistas; ou há um deles que nunca consegue comer; ou é chateado constantemente por ser canhoto; e há aquele episódio hilariante em que Hutch está sempre a ver um cão com pintas mas quando chama a atenção de Starsky, já este se foi embora. Esta é uma das nossas running gags - Fazer bonequitos de nós mesmos. Agora o que vocês querem saber é: que raio é um Mii? Olha, não sei... encontrei o site por acaso mas os bonecos parecem-me japoneses.

quarta-feira, outubro 25, 2006

O Horas de outro ponto de vista IV


Procura-se esta jovem.

O Horas de outro ponto de vista III


Isto não é para nos gabarmos - porque se fosse tínhamos aproveitado o facto de já termos estado em 2º lugar no Top de rádios pessoais do Cotonete... -, é apenas para mostrar o Horas de outro ponto de vista... pela 3ª vez. É que na realidade, isto já se tornou numa daquelas nossas running gags, mais ou menos contínuas; e também num autêntico golpe publicitário; e também numa oportunidade de vos mostrar o meu wallpaper outonal. Vejam a coisa pelo lado positivo (ou negativo): pelo menos não é nenhum leitor de mp3 da Sony...

sábado, outubro 21, 2006

Gosto da LDA!

Primeiro de tudo: Saudações outonais e profundos agradecimentos ao camarada Melo pela rapidez com que começou a pôr em prática esta nova ideia da companhia do Horas de Alucinação, LDA - gosto mesmo da LDA! Que esta empresa perdure por muito tempo - ai, a empresa, a empresa... já só falta o capital garantido; estou a tentar arranjar um patrão rico.
Mas okay! Falando de rádio e músicas, estou para aqui a ouvir Sigur Ros - muito giro; um pouco deprimente mas deveras melodioso; aconselho - e a pensar que raio de língua será esta em que estão a cantar. "Com mil macacos! Isto parece-me gaélico!", é o que penso imediatamente - serão os senhores irlandeses? Faço uma pesquisa com o nome da banda e lá está a solução: afinal são islandeses - bastante interessante, sim senhor; um país aparentemente bonito; um daqueles que não me importo nada de visitar um dia; como todos aqueles onde faz um frio desgraçado; ou seja, aqueles locais onde estou destinada a ir sozinha ou com alguém altamente chateado ao meu lado, porque toda a gente que conheço que me quer levar a passear, gosta é do calor. Só assim naquela base: Vocês não sabem que é mais fácil encontrar calor no meio do frio, que frio no meio do calor? Pensem lá nisso. É que quero mesmo ir à terra dos Vikings.
E que é que isto tem a ver com música e rádio? Pois, não sei. Talvez porque todas as viagens têm uma banda sonora? É como a vida... ou como um blog. É por isso que o nosso vai ter uma rádio. Meu dito, meu feito. Entretanto, vou continuar a ouvir Sigur Ros.

sexta-feira, outubro 20, 2006

Rádio Horas de Alucinação

É com grande honra que apresento aqui, antes da comunicação social, que se encontra em fase de licensiamento e estudo a nova rádio do grupo Horas de Alucinação, LDA. Para já deixo aqui o logo com que se apresentará. Deste já felicito o membro Lunam pelo seu espiríto de inovação.

segunda-feira, outubro 16, 2006

A vida é o dia de hoje,
A vida é ai que mal soa,
A vida é sombra que foge,
A vida é nuvem que voa;
A vida é sonho tão leve
Que se desfaz como a neve
E como o fumo se esvai:
A vida dura um momento,
Mais leve que o pensamento,
A vida leva-a o vento,
A vida é folha que cai!
A vida é flor na corrente,
A vida é sopro suave,
A vida é estrela cadente,
Voa mais leve que a ave:
Nuvem que o vento nos ares,
Onda que o vento nos mares,
Uma após outra lançou,
A vida - pena caída
Da asa da ave ferida
De vale em vale impelida
A vida o vento levou!

João de Deus, A vida é o dia de hoje

terça-feira, outubro 10, 2006

Heeeeeere Fishy, Fishy, Fishy!

Há tanto tempo que andava há procura disto. Um verdadeiro clássico da televisão!

quinta-feira, outubro 05, 2006

5/10

E já lá vão 96 anos desde a implantação da Républica neste simpático país - simpático é como quem diz: não se pode dizer que os senhores da Carbonária primavam em simpatia porque afinal eram uma espécie de "terroristas" do príncipio do século XX; nem lhes faltava a barba nem nada. A TVI decidiu comemorar a data, passando A Múmia pela 527ª vez. Este dia fica também marcado como aquele em que um assaltante de um banco - um BES em Setúbal ou St. Ubes como dizem os ingleses... - se rendeu à polícia, depois de ter ficado barricado lá dentro por horas a fio com alguns reféns à mistura; um caso daqueles que nos faz lembrar os filmes americanos e que o BES é o banco da maior parte da população da fcul - porque vamos lá a ver: se qualquer um de nós vivesse em Setúbal (que por acaso não fica muito longe do lugar onde vivo) e tivesse que ir ao banco, poderia muito bem ser apanhado no meio de uma situação destas... Coisas stressantes à parte, este mês faz 50 anos que nasceu a Anita: essa minha homónima - principalmente para os vizinhos do 1º direito - que permanece eternamente jovem mas que já viveu mais do que é habitual: ela ora está na escola, ora está na praia, ou na cozinha, ou no bosque, ou na neve, ora tem o cabelo cortado à tigela, ora este se encontra comprido... Resumindo e concluindo: A Anita é boa onda; muito bonito. Para acabar as coisas em bem, e porque de repente este post se tornou numa espécie de Correio da Manhã, a Sic Radical lá tem uma nova grelha, com (e isto é importante) a série Carnivale a aparecer à mistura. Ora bem, eu nunca vi mas ouvi dizer que é boa como o camandro. Assim só naquela, e já que o canal gosta de repetições, porque é que não passam outra vez os episódios de Firefly? É que eu não os vi a todos... E já agora que este post não tem mesmo estrutura nenhuma, fiquem com isto:

domingo, outubro 01, 2006

You know... it's like when you get old and your hands begin to shake so badly you can hardly write: Pen's difficult to hold and pencil's crack with a silent move - L's leaning against each other like a pair of chopsticks dropped on a plate of fried rice. Forget spoons - soup may be warm on your table and ready to eat, but who would be able to catch it? Suddenly forks and knives become a difficulty: dangerous objects we're not allowed to pick - just like when we were small kids. Strength fades from under the knees, legs feel like jelly - belly's still there, that's for sure; but somehow we can't feel it. It's the heat that comes in waves and bathes every single bone of your body - it aches, it sours, it cries, but still... it's good. You need just to look at that particular face, standing still in front of you and say "Today is your lucky day 'cause I'm here to save you". Then you can finally get that awful mirror cleaned and go out with a sense of freedom in your heart. Keep it cool, my baby!

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