HORAS DE ALUCINAÇÃO

As penosas horas no vomitório são meras alucinações provocadas pelo psicotrópico que é a vida...

segunda-feira, janeiro 30, 2006

Blogworm =)

Blog.Worm



domingo, janeiro 29, 2006

Neve!!!

Branquinha e fria, caiu em quase todo o país. Aqui só durou por dois minutos mas ficou logo para a posteridade =D

sábado, janeiro 28, 2006

SOS TV Cabo

Nunca antes o post anterior pareceu ter mais sentido: 30 minutos sem televisão devido a uma avaria e o meu pai ainda não parou de chatear toda a gente aqui em casa. Tipo! Uma pessoa já não pode ler em paz? Ainda gostava de saber o que é que ele fazia quando a tv ainda não tinha chegado ao país. Pensando bem, nessa altura estaria provavelmente a tentar dormir no porão de um navio... E eu que achava o raio das telenovelas entediantes; agora só quero que elas voltem; e depressa! Pelo menos quando está a vê-las não....
Enfim, não liguem nenhuma ao que estou para aqui a escrever. É que gosto mesmo muito do meu pai mas por vezes ele dá comigo em doida... -.-

Hymn on Solitude

Hail, mildly pleasing solitude,
Companion of the wise and good;
But, from whose holy, piercing eye,
The herd of fools, and villains fly.
Oh! how I love with thee to walk,
And listen to thy whisper'd talk,
Which innocence, and truth imparts,
And melts the most obdurate hearts...

James Thomson, Hymn on Solitude

segunda-feira, janeiro 23, 2006

Não é bizarro que algumas personagens da literatura pareçam ter destinos tão cruéis? Bem, por vezes a ficção imita a realidade. Nos últimos dois dias assisti a dois documentários: um deles sobre Lord Byron; outro sobre P. B. Shelley - ambos poetas românticos, ambos britânicos e, apesar de pouco terem em comum, ambos amigos.
Conheceram-se em Genebra, para onde Byron havia fugido devido aos escândalos que o perseguiam na Inglaterra (casos amorosos com diversas mulheres casadas, sodomia, questões parlamentais,...) e onde Shelley residia com a sua mulher Mary, também ela uma escritora - Mary Shelley, a que viria a ser a autora de Frankenstein. Byron gostava de se dizer um realista e amava o lado mais práctico e mundano da vida; Shelley tinha a mente cheia de ideologias e perdia-se em discursos de liberdade e igualdade entre os homens. Tendo estilos diferentes e profissões iguais, os dois homens encontravam um no outro uma invulgar fonte de inspiração.
A força das circunstâncias levou com que se separassem - na realidade foi mais Byron que engravidou a cunhada de Shelley. Não que Shelley se tivesse realmente importado... Mas o escândalo voltou a atacar.
Assim, Byron fugiu para a Itália, onde passados alguns anos voltou a reencontrar-se com Shelley. A amizade entre ambos recomeçou no ponto onde a deixaram; e foi aqui que a coisa começou a descarrilar. Sempre com o mesmo sentimento de competição, Byron e Shelley propuseram-se a um novo desafio: cada um deles deveria construir um barco (vá-se lá saber o que lhes ia na cabeça...). Byron construiu um que mais parecia um navio da armada real (em ponto pequeno, obviamente) tal era a sua vontade de parecer nobre; Shelley, que se contentava com pouco, fez um barco que mais se assemelhava a um baleeiro - deu-lhe o nome de Don Juan em honra de Byron. Num dia em que andava a testá-lo, levantou-se um temporal, o barco não provou ser tão bom como supunha e acabou por naufragar. Shelley morreu afogado poucos dias depois de ter completado trinta anos de idade.
O seu corpo foi dar à praia na manhã seguinte. Por razões de sanidade, os funcionários do porto recusaram-se a entregá-lo a Byron para ser sepultado. Foi assim obrigado a cremar o corpo de Shelley na praia onde o haviam encontrado.
Totalmente devastado, Byron partiu para a Grécia que se encontrava na altura sob o poder dos turcos. Talvez influenciado por Shelley ou tentando completar algo que este deixara por fazer, tornou-se numa das mais importantes figuras na luta pela indepência deste país, chamando a atenção dos britânicos pela causa. Acabou gravemente doente antes do seu objectivo ter sido atingido, morrendo pouco tempo depois - tinha apenas trinta e seis anos, uma vida curta mas vivida ao rubro e a força de lutar por uma causa que era o desejo de um morto.
Querem história mais romântica que esta? Ambos podiam ser personagens de uma peça de Shakespeare. De facto a ficção parece imitar a realidade mas mesmo assim, raramente se lhe consegue igualar.

sábado, janeiro 21, 2006

Outro dia no submundo - parte 1

Os porcos ganharam asas....
Tá a fugir, tá a fugir....

terça-feira, janeiro 17, 2006

The Path


"She started before me along this path, and I hurry to catch her up. It is easy walking, neither hot nor cold, and I go with long strides, fast and pursuing. I shall never catch her: I know that. I shall never catch her, however much I hurry -- and I do hurry, press on hard without a moment's slackening of the strongest continual effort; and I go fast for all the weight of my pack.
"I shall never catch her: but I have this, that I am on the ground that she has travelled. The 'never catching', that is less important now: we are divided by the distance, but the path is our connection; and I shall never let the distance grow."
The Path

quinta-feira, janeiro 12, 2006

Isto não é para fazer publicidade...

... mas para quem se interessa por Ciência - ou talvez, dizendo mais correctamente, por tudo o que anda por aí pelo mundo - a National Geographic é uma das melhores coisas que se pode adquirir. Pessoalmente, o que mais me agrada na revista são as imagens - especialmente se forem de corais, peixes e outras coisas afins (eheh). Os insectos, no entanto, também costumam ficar bastante bem. Como este louva-a-Deus que quase parece desaparecer no ambiente circundante.

quinta-feira, janeiro 05, 2006

Aqui em Monzon (Espanha)

Ah pois é. Eu não tenho vergonha e ainda estou de férias. Mwahahahah! Bem, depois de amanhã já volto para a terrinha, mas prontos... Aqui faz frio e eu não sei hablar castellano :'(
Beijoooooooo

quarta-feira, janeiro 04, 2006

The Wild Swans at Coole

. . . I saw, before I had well finished,
All suddenly mount
And scatter wheeling in great broken rings
Upon their clamorous wings.
I have looked upon those brilliant creatures,
And now my heart is sore.
All's changed since I, hearing at twilight,
The first time on this shore,
The bell-beat of their wings above my head,
Trod with a lighter tread.
Unwearied still, lover by lover,
They paddle in the cold
Companionable streams or climb the air;
Their hearts have not grown old;
Passion or conquest, wander where they will,
Attend upon them still.
But now they drift on the still water,
Mysterious, beautiful;
Among what rushes will they build,
By what lake's edge or pool
Delight men's eyes when I awake some day
To find they have flown away?

W.B. Yeats, The Wild Swans at Coole

  • Lapsus Calami
  • High on Tangerine
  • Chez Lune
  • Comma Verbos
  • Mundo Fantasma
  • Flight
  • Marauder's Sketck Book
  • Seculo Prodigioso
  • Antestreia
  • Cineblog
  • Hollywood
  • DVD
  • Ciencias no Quotidiano
  • Ponto Triplo
  • Viridarium
  • John Howe
  • Alan Lee
  • Daniel Govar
  • Olhares
  • TrekEarth
  • Hubble Site
  • Earth View
  • Earth Observatory
  • Darwin Online
  • Jane Austen
  • Project Gutenberg
  • National Geographic
  • Eden
  • Goober Productions
  • Transience
  • Bow Man
  • Retro Junk
  • Superman
  • Musicovery
  • Opeth
  • Rolling Stone
  • Q4 Music
  • Fundacion Miro
  • Warhol
  • Louvre
  • Nobel Prize
  • Uniao Europeia
  • Nacoes Unidas
    Puzzle Pirates