É a chamada piada de químico...

Eh! Se não perceberam vão continuar sem perceber, porque tentar explicar isto seria uma grande... enfim! É isso! =D

É fofo

Grupo Coral Alentejano da Baixa da Banheira, nas comemorações do 25 de Abril. Esse grande grupo!!

Hidden Flame

I feed a flame within, which so torments me
That it both pains my heart, and yet contents me:
'Tis such a pleasing smart, and I so love it,
That I had rather die than once remove it.

Yet he, for whom I grieve, shall never know it;
My tongue does not betray, nor my eyes show it.
Not a sigh, nor a tear, my pain discloses,
But they fall silently, like dew on roses.

Thus, to prevent my Love from being cruel,
My heart 's the sacrifice, as 'tis the fuel;
And while I suffer this to give him quiet,
My faith rewards my love, though he deny it.

On his eyes will I gaze, and there delight me;
While I conceal my love no frown can fright me.
To be more happy I dare not aspire,
Nor can I fall more low, mounting no higher.

John Dryden, Hidden Flame

É tudo um processo de aprendizagem

Ou pelo menos deveria ser! Vivendo e aprendendo: não é assim que dizem? Hey, talvez seja verdade: afinal cada dia que passa aprende-se algo de novo, nem que seja o nome de um desconhecido. Mas é que há coisas que parece que não entram mesmo na cabeça. Tal como: por esta altura já seria de esperar que soubesse que os primeiros dias de aulas a seguir a umas férias nunca são produtivos. Os professores não aparecem; há furos a mais; os colegas ainda estão de férias; não há ninguém que nos faça companhia; o pessoal desmoraliza, fica deprimido; arruma as coisinhas e vai dar uma voltinha que o leva directamente a casa ou ao café mais próximo. Todos os primeiros dias são assim, mas continuamos a massacrar-nos na vã esperança, que durante as férias alguma coisa na mentalidade das pessoas, tenha simplesmente mudado. Porque afinal... é suposto ir vivendo e aprendendo. No dia seguinte, que supostamente deve ser o segundo de trabalho mas que acaba por ser o primeiro, vêm-me com aquela conversa de "E então? Conta novidades!". Querem saber uma muita gira? Ontem não estava cá ninguém! Também já deviam ter aprendido que essa não é uma pergunta que me agrade muito: porque me a fazem vezes de mais; e porque nunca me lembro de nada interessante para responder. Vivendo e aprendendo... aprender, nunca se aprende mesmo - para isso é preciso levar muita martelada. Sei perfeitamente que o que estou prestes a fazer pode correr mal; mas se há coisa que aprendi é que vale a pena arriscar - e quanto mais rápido melhor - há menos tempo para tentar contrabalançar os prós e os contras. Querem saber novidades? Esperem pela semana que vem. Afinal há-de haver sempre um dia em que aprendemos a sentir outra vez...

Uma Páscoa Feliz para todo o pessoal que anda por aí!

Bem sei que ainda é cedo (estou aqui a ouvir vozes a reclamarem contra o título do post...) mas este é o primeiro dia de férias e como sempre, sinto-me completamente perdida no que toca a ocupar o tempo. Deveria ir lá fora? Talvez... mas se calhar isso reduzir-me-ia a cinzas (eheh... joking!); ver televisão está completamente fora de questão porque não dá nada de jeito; e o pessoal entra e sai no messenger e nem dizem "olá!". Basicamente, estou há mais de uma hora a tentar fazer-me difícil (porque esse é o dever de uma rapariga =P), quando na realidade só me apetece meter conversa com alguém. E enfim... são estas as histórias de um começo de férias, quando todos aqueles que conhecemos já fugiram cá da terrinha para comer ovinhos noutro lado ou, ainda estão a trabalhar e a pensar nas amêndoas que irão comer. Uma Boa Páscoa para todos e cuidado com as velocidades ou ainda acabam como o coelhinho da Páscoa:

Time, Real And Imaginary

Não tenho bem a certeza se percebi este poema; estranho... o_O;;

On the wide level of a mountain's head,
(I knew not where, but 'twas some faery place)
Their pinions, ostrich-like, for sails out-spread,
Two lovely children run an endless race,
A sister and a brother!
This far outstripp'd the other;
Yet ever runs she with reverted face,
And looks and listens for the boy behind:
For he, alas! is blind!
O'er rough and smooth with even step he passed,
And knows not whether he be first or last.

Samuel Taylor Coleridge, Time Real and Imaginary

The Descent of Dullness

In vain, in vain — the all-composing Hour
Resistless falls: the Muse obeys the Pow'r.
She comes! she comes! the sable Throne behold
Of Night primæval and of Chaos old!
Before her, Fancy's gilded clouds decay,
And all its varying Rain-bows die away.
Wit shoots in vain its momentary fires,
The meteor drops, and in a flash expires.
As one by one, at dread Medea's strain,
The sick'ning stars fade off th' ethereal plain;
As Argus' eyes by Hermes' wand opprest,
Clos'd one by one to everlasting rest;
Thus at her felt approach, and secret might,
Art after Art goes out, and all is Night.
See skulking Truth to her old cavern fled,
Mountains of Casuistry heap'd o'er her head!
Philosophy, that lean'd on Heav'n before,
Shrinks to her second cause, and is no more.
Physic of Metaphysic begs defence,
And Metaphysic calls for aid on Sense!
See Mystery to Mathematics fly!
In vain! they gaze, turn giddy, rave, and die.
Religion blushing veils her sacred fires,
And unawares Morality expires.
For public Flame, nor private, dares to shine;
Nor human Spark is left, nor Glimpse divine!
Lo! thy dread Empire, Chaos! is restor'd;
Light dies before thy uncreating word;
Thy hand, great Anarch! lets the curtain fall,
And universal Darkness buries All.

Alexander Pope, The Descent of Dullness,

from The Dunciad, Book IV