HORAS DE ALUCINAÇÃO

As penosas horas no vomitório são meras alucinações provocadas pelo psicotrópico que é a vida...

terça-feira, junho 29, 2004

Enjoy The Silence

Vida de merda...Foda-se... =|

segunda-feira, junho 28, 2004

Recordações

As coisas que uns simples apontamentos podem conter. Estava agora mesmo a arrumar uns papéis e fartei-me de rir ao ver os meus (poucos) apontamentos de Química Inorgânica do ano passado. É que por todo o lado se vêm marcas de outras pessoas: um desenho do Mr. Dave (Hello! =P), uma assinatura da Li, muitas assinaturas de um tal de Miguel Santos (nem sei quem é este tipo...), alguns "Olá"'s da Susana, uma nota que indica que a croma que se sentava ao meu lado no fatidico dia de 01.10.2002 se chamava Rute e um grande "baka ni" escrito na linha a seguir; Um símbolo comunista com as letras MM por cima e uma assinatura do Gonçalo Melo (que raio queria dizer MM, afinal? Já nem te deves lembrar!) e para completar tudo um coração com as palavras "I LOVE YOU" por baixo, feito provavelmente por alguém muito insano ou então muito só. Às vezes é impossível saber a diferença. Coisas fixes que nos fazem lembrar bons tempos, que apesar de ainda correrem, parecem já tão distantes. Mas enfim, tudo tem que acabar um dia... Saudações para todos vocês que tornaram o meu caderno mais rico! lol

quinta-feira, junho 24, 2004

Escrever, escrever...

Sim escrever, mas escrever o quê? Sobre o quê, quem ou porquê? É que me sinto na obrigação de escrever mas não sei o quê... ou o porquê. Porque escrever não é obrigação, é prazer, tal como é ler, desenhar (no meu caso é mais riscar), sonhar, cantar, dançar, andar pela estrada fora, sempre a descer sem um destino certo. Ouço ruídos fora do quarto. A minha mãe prepara mais um almoço, as janelas abertas proporcionam uma corrente de ar que refresca a alma. Aborreço-me. Não há ninguém por perto. Pego num CD e a música calma enche o ar em redor "Soon I'll be dead, my words in your head will now be a shadow..." E assim fiz um post que me diz tanto mas que no entanto não ensina nada. E num ápice, quem nada tinha que escrever encontrou uma pequena motivação para fazê-lo.

quinta-feira, junho 17, 2004

Sapato

Pois, pois é...o sapato, sim o sapato, esse mesmo, esse que é primo do ténni que voa pra telhados. Encontrava-se sempre em pé de sola bem agarrada a um chão negro de paralelos cúbicos, na tal rua que desce num bairro que é alto connosco sentados numa face da lua. Sapato fino de coro castanho deixado á mercê de vagabundos viajados, que entoavam hinos e faziam vénias. Por momentos a rua era nossa á custa de um sapato, que parecia gostar da brincadeira e só faltava falar. Com ele fez-se a festa, numa noite de glória portuguesa...

Breves palavras, pra algo sem descrição...Viva a me®d@ do sapato.

terça-feira, junho 15, 2004

O sonho

Peguei no meu coração e pu-lo na minha mão. Olhei-o como quem olha grãos de areia ou uma folha. Olhei-o pávido e absorto como quem sabe estar morto; Com a alma só comovida do sonho e pouco da vida. Mas se o sonho é melhor que a vida, não valerá então a pena sonhar? Pois o sonho comanda a vida e faz sempre parte dela. E se não conseguimos atingir ou ser algo que queremos, pelo menos temos sempre a certeza que um sonho bom nos embala e nos leva para outras terras. É como um barco nas águas plácidas da vida, e que ao contrário da realidade, nos conduz sempre a bom porto...

segunda-feira, junho 14, 2004

Um ponto....

A pequenez que somos face a um mundo que nos rodeia e por vezes nos cerca, leva-nos a sentir inúteis e por vezes abjectos, mas é isso que nos leva a procurar a nossa parte no imenso todo, porque vale a pena ser. A pequena fada que vive na tua mão tem razão e por mais pequena que ela seja, não deixa de ser importante, eu adoro-a assim. Somos únicos, não somos um ponto no mundo, mas sim o universo onde o mundo se encontra.

O sensato gnomo que dorme no meu rádio e dança na minha mão, desperta-me para o importante, pequeno sim, um pouco descoordenado também, passa o tempo a comer e a beber, mas incrível de facto....

Despair

Existem alturas em que me apetece morrer. Juro que existem...
Sou um ser humano deprezível. Mata-me, esquarteja a minha alma e deita-a ao rio. O descontentamento gela-me as veias. O gume nao parece afiado, não dói, mas mesmo assim fere...o sangue não corre infelizmente. A pequena fada mandou-me calar...está certo, mas que credibilidade tem ela que não vive senão aqui na minha mão? Seres imaginários são dotados de tão pouca imaginação. Faz-te útil e ajuda-me a cortar! Não és assim tão pequena...pronto, pronto não grites mais...dói-me a cabeça. x_x

quinta-feira, junho 10, 2004

Dia de Portugal...

... e de Camões também. Sem querer estragar a reputação de cabra amarga e sem sentimentos =D aqui fica um poema desse nosso grande poeta. Só para a homenagem....

Transforma-se o amador na cousa amada,
Por virtude do muito imaginar;
Não tenho logo mais que desejar,
Pois em mim tenho a parte desejada.

Se nela está minha alma transformada,
Que mais deseja o corpo de alcançar?
Em si sómente pode descansar,
Pois consigo tal alma está liada.

Mas esta linda e pura semideia,
Que, como o acidente em seu sujeito,
Assim co’a alma minha se conforma,

Está no pensamento como ideia;
[E] o vivo e puro amor de que sou feito,
Como matéria simples busca a forma.


Luís de Camões

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