HORAS DE ALUCINAÇÃO
As penosas horas no vomitório são meras alucinações provocadas pelo psicotrópico que é a vida...
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segunda-feira, dezembro 31, 2007
Já repararam que vamos começar o ano com cerca de 9000 entradas? Boa forma de o fazer não é? Bem, não tenho grande coisa para dizer e vá-se lá saber porquê até estou a sentir um certo embaraço ao escrever isto... Pessoalmente, o ano que passou não me tratou muito bem: vi a vida andar para trás vezes a mais. Mas no meio das coisas muito más, surgiram também coisas muito boas. Por isso acho que o que realmente quero dizer é que, se alguma vez se virem numa má situação, tentem ver o lado positivo da coisa, porque é verdade que o que não nos mata, enriquece-nos. No final saímos sempre mais sábios e interessantes. É um update gratuito. Não há como recusar. Um óptimo 2008, pessoal!
sábado, dezembro 29, 2007
quarta-feira, dezembro 26, 2007
Flamingos!
Para me redimir da mensagem anterior (que devia ter levado uma bolinha vermelha num canto, tal como um filme que acabei de ver à venda na Worten - como é que era? Bundas de Mel? lolol Qualquer coisa do tipo...) aqui fica uma coisa altamente bonita: Flamingos aqui do Parque ao pé da minha casa. A foto é da autoria do meu irmão Nuno - agora auto-intitulado Nuno Atenborough, ornitólogo amador, uma vez que a observação de aves é um hobbie fino - e os efeitos de côr são meus. Sorry... Ele também fez um vídeo, mas não consigo fazer o upload daquela tanga. Não sei que se passa.
terça-feira, dezembro 25, 2007
Conversas de Consoada
Um excerto - peço desde já desculpa pela linguagem...
Irmão nº1 aka Rui: "E então que merda é esta agora?"
Irmão nº2 aka Nuno: "Um filme foleiro com o Jackie Chan."
Irmão nº1 aka Rui: "Como é que se chama?"
Irmã aka Ana: "Não sei. Ah, espera! O mito."
Após um momento de silêncio...
Irmão nº1 aka Rui: "Este Jackie Chan também... faz de cowboy, faz de polícia, agora faz-me de chinês."
Irmã aka Ana: "Huh, ele é chinês..."
Irmão nº1 aka Rui: "..."
Irmão nº2 aka Nuno: "Foda-se! O gajo fica mesmo feio de chinês."
E isto é o que acontece depois de se ver O Gladiador pela 1956ª vez na televisão, porque ninguém se quer levantar para ir ao quarto escolher um DVD. Pelo menos sempre um houve um upgrade: desta vez deu na Fox Life e não na TVI. Feliz Natal, boa gente!
domingo, dezembro 23, 2007
Um Feliz Natal para todos...
... na companhia deste Pai Natal muito soul - nas palavras de ms. Asphodel (soul é bom) e com um especial obrigado ao Rúben por me ter dado a descobrir a criatura. Passem bem estes dias e lembrem-se que o Natal é (supostamente) quando o Homem quiser. Portem-se bem =]
quarta-feira, dezembro 19, 2007
Metroooooooooooo
A estação de Metro do Terreiro do Paço já abriu! ALELUIA!
É sempre positivo apanhar menos 40% de chuva =D
A não ser que o metro inunde com as águas tóxicas do Tejo... aí a molha pode ser significativamente maior, e mais incomodativa para quem não sabe nadar...
E segundo Sócrates, um desvio de 30 a 40 milhões de euros é trocos, tostões! Pfff!
É sempre positivo apanhar menos 40% de chuva =D
A não ser que o metro inunde com as águas tóxicas do Tejo... aí a molha pode ser significativamente maior, e mais incomodativa para quem não sabe nadar...
E segundo Sócrates, um desvio de 30 a 40 milhões de euros é trocos, tostões! Pfff!
Ondinhas...
Será possível curar a miopia numa noite? Hoje estou com a estranha sensação que consigo ver melhor sem óculos que com eles. Bem okay, esta noção é em si uma espécie de exagero: continuo com uma perspectiva bastante impressionista do mundo sem as ditas próteses, mas também ganho uma estabilidade que costumo perder quando os tenho. Ou seja: quando os ponho na cara, de repente tudo começa a balançar, como se estivesse dentro de um barco. Vai na volta, diminuiu para aqui qualquer coisa e lá terei que arranjar uma novas lentes como auto-presente. Bah! Feliz Natal para mim.
domingo, dezembro 16, 2007
The Love Song of J. Alfred Prufrock
Como é que algo pode ser tão errado, se dentro de ti sentes que seria tão certo? Se calhar é melhor nem saber a resposta.
And indeed there will be time
To wonder, “Do I dare?” and, “Do I dare?”
Time to turn back and descend the stair,
With a bald spot in the middle of my hair—
(They will say: “How his hair is growing thin!”)
My morning coat, my collar mounting firmly to the chin,
My necktie rich and modest, but asserted by a simple pin—
(They will say: “But how his arms and legs are thin!”)
Do I dare
Disturb the universe?
In a minute there is time
For decisions and revisions which a minute will reverse.
For I have known them all already, known them all:—
Have known the evenings, mornings, afternoons,
I have measured out my life with coffee spoons;
I know the voices dying with a dying fall
Beneath the music from a farther room.
So how should I presume?
T.S. Elliot, The Love Song of J. Alfred Prufrock
terça-feira, dezembro 11, 2007
Um Poema
Do meu poeta favorito - se ele descobrir que pus isto aqui, mata-me... Cheers! Quando o bicho ataca não há como fugir; e se há coisa que aprendi ultimamente é que se nos dá prazer escrever, pode ser que alguém tenha prazer em ler.
Moinho de Vento
Noite Sombria
Moinho de Vento
Gente Vadia
Curvas e Sombras
São meu desejar
Ventos e Sonhos
Ao teu Acordar
No rejubilar da Noite
Vento que há-de Vir
Mulher dos meus Sonhos
Tempo de Partir
Sorrindo atrás do Choro
Vagueio em Solidão
Desejos de Mil Cores
E Vida sem Razão
The Space Voyager
segunda-feira, dezembro 10, 2007
Click!
Sabem aqueles momentos em que há algo na nossa cabeça que faz "click!". Estamos a sorrir, a olhar para as pessoas que estão à nossa volta, não estamos a pensar em nada de especial - estamos apenas a ouvir e de repente compreendemos que tudo voltou ao normal. E isso é ligeiramente bizarro porque a um dado momento achámos que não haveria retorno. Caraças, pá... Merda da vida é mesmo porreira.