Espiral do ser - Parte II - O dramatismo
Quanto mais penso, mais abandono o tempo
cada vez mais distante, atordoado
e nem por um momento, me sinto tenso
apenas conquistado, pela névoa constante
de todo o meu senso, simples conhecimento.
Não existem motivos, somente passos
por isso tenho uma visão, de um mundo finito
está escrito por traços, cumprindo claros objectivos
de um desejo erudito, um salto para a pura razão
são sintomas compulsivos, pois tudo isto é fracasso!
Faz isto sentido, loucuras de melancolia
silencioso ser que cresce, por esta sociedade limitada
nesta sombra de apatia, que torna tudo corroído
é como uma nortada, como o sangue que desce
e por isso me sinto moído, sem a mais pura alegria.
Alma pesada, de sentimento dominado
sou um ponto ínfimo, num enorme todo
regido por um ente arquitectado, enorme poeirada
desassossego incomodo, que não me deixa o íntimo
uma invisível cilada, a um nível desavergonhado.
Por isso murmuro, neste silêncio escrito
sentimentos do âmago, que me consome o ser
o fim restrito, de um desejo seguro
que não me faz entorpecer, ao som de um relâmpago.
Saudações do mais puro, adeus ó espírito!
cada vez mais distante, atordoado
e nem por um momento, me sinto tenso
apenas conquistado, pela névoa constante
de todo o meu senso, simples conhecimento.
Não existem motivos, somente passos
por isso tenho uma visão, de um mundo finito
está escrito por traços, cumprindo claros objectivos
de um desejo erudito, um salto para a pura razão
são sintomas compulsivos, pois tudo isto é fracasso!
Faz isto sentido, loucuras de melancolia
silencioso ser que cresce, por esta sociedade limitada
nesta sombra de apatia, que torna tudo corroído
é como uma nortada, como o sangue que desce
e por isso me sinto moído, sem a mais pura alegria.
Alma pesada, de sentimento dominado
sou um ponto ínfimo, num enorme todo
regido por um ente arquitectado, enorme poeirada
desassossego incomodo, que não me deixa o íntimo
uma invisível cilada, a um nível desavergonhado.
Por isso murmuro, neste silêncio escrito
sentimentos do âmago, que me consome o ser
o fim restrito, de um desejo seguro
que não me faz entorpecer, ao som de um relâmpago.
Saudações do mais puro, adeus ó espírito!
1 Comments:
Gostei deste teu bocadinho, deste teu pequeno conjunto que me pareceu perfeito: palavras e imagem. :)
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