HORAS DE ALUCINAÇÃO

As penosas horas no vomitório são meras alucinações provocadas pelo psicotrópico que é a vida...

sexta-feira, julho 21, 2006

Num gesto de despedida antes das férias (directamente da FCUL e sem nada para fazer)

Porque nas férias não se pensa em ciência, porque afinal esta acaba por ser o nosso trabalho durante todo o ano: Estava a ler as notícias do SAPO e salta-me uma coisa interessante à vista...


Com base em imagens de satélite captadas antes e depois do aparecimento da fractura, em Setembro de 2005, cientistas britânicos, norte-americanos e etíopes concluíram que atingiu 8 metros de profundidade em apenas três semanas, ao longo dos seus 60 quilómetros, sendo lentamente preenchida com magma (rocha fundida).
Foram as imagens do satélite Envisat da Agência Espacial Europeia (ESA) que permitiram aos cientistas analisar em primeira mão a evolução deste fenómeno geológico e constatar a sua rapidez.
As observações levaram também os cientistas confirmar que as duas enormes placas tectónicas que formam a África e a Arábia estão a separar-se devido à injecção de magma.
«É claro que a subida de rocha em fusão está a separar a África da Arábia», afirmou o principal autor do estudo, Tim Wright, da Universidade de Leeds.
O processo começou há cerca de 30 milhões de anos, quando uma massa de lava se elevou por debaixo da crosta terrestre e separou a península arábica de África, criando o Mar Vermelho, e levará outros milhões até ficar concluído.
Segundos os cientistas, trata-se de uma das poucas zonas do mundo onde um continente está a ser activamente separado por movimentos em curso nas placas tectónicas, num processo considerado semelhante ao que deu origem ao oceano Atlântico.
O estudo refere que a velocidade de separação das placas tectónicas africana e arábica é semelhante à do crescimento das unhas dos dedos (alguns centímetros por ano).
Como resultado dessa separação de longo prazo, o nordeste da Etiópia e da Eritreia irá destacar-se do resto da África, formando eventualmente um novo oceano.
«Não sabemos ao certo se irá aparecer um novo oceano no local, mas as perspectivas são boas», ironizou Wright. «Bastará deixar passar um milhão de anos».

Porreiro, não é? A Terra já está é a precisar de férias.

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