Berlinde
Cobrinhas, nuvens, ondas... um desejo constante de acertar: marcar o ponto há tanto tempo esperado; um momento estático em que o mundo parece parar; concentração desenvolvida ao máximo; silêncio profundo; um olho fechado, o outro bem aberto perscrutando o abismo a alcançar; a respiração pesada; um movimento nervoso e finalmente o impulso que faz rolar a pequena bola pelo ar - naquele instante quase que se parece com uma arma. Hesitação: viaja sem sentir a preocupação daquele que a lançou. Por momentos pára! Encontra uma depressão. Com um sorriso, percebemos que afinal entrou... Mais um palmo rigorosamente marcado no chão! e tudo recomeça de novo - Só mais uns quantos e o jogo estará ganho; só mais uns quantos e todos os berlindes serão nossos...
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