HORAS DE ALUCINAÇÃO

As penosas horas no vomitório são meras alucinações provocadas pelo psicotrópico que é a vida...

domingo, dezembro 12, 2004

Hero

Como a Miss Asphodel quer que escreva sobre cinema - apesar de não querer reduzir-me a isso =P -, mas não tenho sentido aquela vontade que outrora tinha de ir assistir a um filme naquela típica sala escura (acreditem que depois de Van Helsing o trauma foi tão grande que agora só à base do puxão! Não... estou a ser injusta... acho que foi antes disso... Mas porque é que ninguém me disse que isto ficava para sempre!?) aqui fica uma espécie de "review" de uma obra que vi hoje na tv.
Hero é um filme chinês e o seu personagem principal chama-se nada mais, nada menos que "Sem Nome". Tem piada, não é? E podem acreditar que a piada acaba toda aqui. O filme passa-se algures numa China dividida por 6 reinos, num ano entre 100 - 200 A.C (desculpem se não apanhei o ano correcto...). "Sem Nome" apresenta-se perante um Rei de um Reino rival, reclamando que matara três guerreiros que conspiravam contra si. Esta é essencialmente a história e todo o filme decorre em redor desta entrevista e do que é dito através dela.
Parece chato? Se me contassem que o filme era assim talvez achasse chato. Talvez se o não tivesse visto com os meus próprios olhos diria que não valia a pena vê-lo só pela "review", tão sucinta e dismistificada de emoção.
Mas Hero é a própria emoção. São os sentimentos e a filosofia humana na sua mais pura latência. É o culto da Natureza, onde Homens se misturam com os ambientes - terrificamente belos - que se encontram à sua volta. Hero é um ideal, um filme visualmente tão belo que por vezes até corta a respiração. É como se nos sentíssemos presos num quadro.
É sobreduto um filme sobre amor e o tipo de escolhas que teremos de fazer na vida de acordo com ele. É a aceitação do sacríficio de forma que o mais pequeno de dois males possa prevalecer.
Sei que isto é uma crítica estranha e abstracta mas é o melhor que posso fazer. Porque por muito que vos quisesse explicar a mensagem que este filme nos transmite... é basicamente impossível. Só vendo... por isso, se puderem, não deixem de o ver.

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