Alquimia
A palavra Alquimia deriva do árabe AL-KIMA, pedra filosofal. KIMIA deriva do vocábulo egípcio KEME, terra negra - a matéria primordial. Podemos considerar o período egípcio e bizantino como tendo compreendido os primeiros seis séculos da era cristã. Alguns dos mais antigos escritores, tais como Zózimo (250-300 d. C.), Maria, a judia (a quem se atribui a invenção do chamado “banho-maria”) entre outros foram pessoas extremamente práticas com experiência em laboratório; mas os autores posteriores (bem como alguns charlatões) dedicaram-se a escrever sobre a alquimia sem praticá-la, já que de química (como hoje esta maravilhosa ciência é conhecida) não entendiam nada; e considerando que “Em terra de cego, quem tem olho é rei”... Foi a festa para os embusteiros e os seus poderes milagrosos.
O Egipto foi conquistado pelos árabes no ano 640 d. C., e com isso, os escritos sobre a alquimia passaram à Arábia sendo logo traduzidos para o árabe e para o sírio. O conhecimento adquirido pelos árabes foi muito desenvolvido e gradualmente, a alquimia elevou-se ao status de profissão. No século XIII, a ideia dos quatro elementos principais (água, fogo, terra e ar) foram substituídos por três: mercúrio, enxofre e sal. O alquimista árabe Abu Musa Jabir ibn Hayyan al Sufi (também conhecido como Geber) havia ensinado que os metais compunham-se de mercúrio e enxofre, gerados no interior da Terra. Supunha-se que o ouro e a prata eram feitos de mercúrio e enxofre limpo; enquanto que os outros metais eram formados com enxofre sujo. Ora, com um raciocínio destes, é óbvio que chegaram à conclusão de que, se limpassem adequadamente o enxofre constituinte dos metais vulgares, facilmente poderiam transformá-los em ouro, através da famosa pedra filosofal.
Aproximadamente em 1525, surgiu uma nova escola de químicos (se é que podemos chamá-los assim), conhecidos como Iatroquímicos, ou químicos-médicos. O objetivo era um pouco, digamos assim, mais nobre. Era encontrar um meio das pessoas tornarem-se totalmente imunes às doenças, ou seja, conseguirem a imortalidade com o uso do elixir da vida eterna. O fundador da Iatroquímica foi o médico Philip Aurelus Bombast von Hohenheim, também conhecido como Paracelso, cujo principal mérito foi o de demonstrar o valor medicinal de muitas substâncias.
Apesar disso, Paracelso ainda ficou preso a certos preceitos mágicos, e estipulou o termo preparado espargírico, o qual buscava a quintessência, que valorizava o elemento divino da natureza e a preservação das vibrações cujo surgimento era a própria essência da alquimia.
De qualquer forma, é errando que se aprende. Apesar de tanta confusão e ideias tolas, os antigos cientistas, depois de tantos fracassos, conseguiram desenvolver uma nobre ciência - a química.
O Egipto foi conquistado pelos árabes no ano 640 d. C., e com isso, os escritos sobre a alquimia passaram à Arábia sendo logo traduzidos para o árabe e para o sírio. O conhecimento adquirido pelos árabes foi muito desenvolvido e gradualmente, a alquimia elevou-se ao status de profissão. No século XIII, a ideia dos quatro elementos principais (água, fogo, terra e ar) foram substituídos por três: mercúrio, enxofre e sal. O alquimista árabe Abu Musa Jabir ibn Hayyan al Sufi (também conhecido como Geber) havia ensinado que os metais compunham-se de mercúrio e enxofre, gerados no interior da Terra. Supunha-se que o ouro e a prata eram feitos de mercúrio e enxofre limpo; enquanto que os outros metais eram formados com enxofre sujo. Ora, com um raciocínio destes, é óbvio que chegaram à conclusão de que, se limpassem adequadamente o enxofre constituinte dos metais vulgares, facilmente poderiam transformá-los em ouro, através da famosa pedra filosofal.
Aproximadamente em 1525, surgiu uma nova escola de químicos (se é que podemos chamá-los assim), conhecidos como Iatroquímicos, ou químicos-médicos. O objetivo era um pouco, digamos assim, mais nobre. Era encontrar um meio das pessoas tornarem-se totalmente imunes às doenças, ou seja, conseguirem a imortalidade com o uso do elixir da vida eterna. O fundador da Iatroquímica foi o médico Philip Aurelus Bombast von Hohenheim, também conhecido como Paracelso, cujo principal mérito foi o de demonstrar o valor medicinal de muitas substâncias.
Apesar disso, Paracelso ainda ficou preso a certos preceitos mágicos, e estipulou o termo preparado espargírico, o qual buscava a quintessência, que valorizava o elemento divino da natureza e a preservação das vibrações cujo surgimento era a própria essência da alquimia.
De qualquer forma, é errando que se aprende. Apesar de tanta confusão e ideias tolas, os antigos cientistas, depois de tantos fracassos, conseguiram desenvolver uma nobre ciência - a química.
3 Comments:
bonito, bonito... -.-
Este comentário foi removido por um gestor do blogue.
parabéns pelo post, está realmente muito elucidativo e directo. não me leves a mal, mas vê-se logo que foi escrito por alguém ligado às ciências. o que de certo modo é bom porque a ideia é-nos apresentada de forma objectiva, enquanto que se fosse escrita por alguém de letras era capaz de escrever cinco linhas só a tentar descrever a beleza do ouro, para no fim concluir que tal é impossível, devido à sua inteligível beleza.
o novo visual fica mesmo a matar!!
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