Palavras Cruzadas
Quando era miúda li uns livros onde um dos principais personagens tinha a bizarra mania de trocar tudo o que era provérbios populares. Ontem, passei a noite à procura dum excerto que pudesse colocar aqui, mas não encontrei os ditos livros. O espaço na estante começa a escassear e possivelmente acabaram por ter um fim derradeiro - tal como os livros de BD - às mãos da minha mãezinha. Enfim... Não conseguirei fazer um trabalho tão bom como o do dito autor - do qual nunca cheguei a reparar no nome - mas cá vai uma tentativa de ajavardar o sistema todo. Vejam se conseguem reconhecer alguns!
A cavalo dado, orelhas moucas. A vozes loucas, não se olha o dente. Barco parado, não faz abordagem. A culpa morreu casada. Com espelhos e tolos se enganam os bolos. A vaidade é o espelho dos bolos. A ocasião faz o burro. Ladrão velho, não aprende línguas. Contra a força, não há argumentos. Contra factos, não há resistência. Comer e coçar, o mal é parar. Cu de Cão e nariz de gente, nunca tem dentes. Deus dá nozes, a quem não está quente. O que está feito, engorda. O que não mata, feito está. O Saber a seu dono. O seu não ocupa lugar. O segredo morreu de velho. O seguro é a alma do negócio. O mau é ter mais olhos do que felicidade. Dinheiro não traz barriga. Este mundo é uma bola; quem anda nela é que se esfola. Depois da batalha aparecem os doentes (esta é verdade o_O). Depois da tempestade, trancas à porta. Depois de casa roubada vem a bonança. De médico e de louco, todos temos muito pouco (as if... médico está bem, mas agora louco...). Cada gato puxa a brasa para a sua sardinha. De noite todas as sardinhas são pardas. Deitar cedo e cedo erguer, dá cólicas e faz correr. Deus anda a direito, por curvas tortas. Diz o roto ao nu: porque não estou nu como tu? Diz-me com quem andas, dir-te-ei o quão roto és. Há males que vêm por mar. Há mar e mar, há ir e ficar.
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