Nada
Que é que dá vontade de fazer num sábado de manhã? Nada, absolutamente nada, népia, zero, a ponta de um corno! Apenas uma infinita vontade de escrever sinóminos - que é como quem diz, dizer vezes sem conta a mesma coisa -, redundâncias, um chorrilho de palavras desconexas e sem sentido mas que sempre ficam bem no papel. Que tenho para dizer neste momento? Mais uma vez, nada; mas mesmo assim apetece-me dizê-lo; gritar bem alto para toda a gente ouvir; escrever em letras gordas para toda a gente ler; esquecer que textos sem príncipio, meio e fim e cuja única finalidade é despejar expressões semi-poéticas me irritam profundamente, e fazer o mesmo que os outros fazem. Vou fingir que ser diferente me chateia e vou tentar ser igual aos demais. Vou escrever sobre nada, só porque nada é o que me apetece fazer. Mas afinal que raio é que estou para aqui a escrever? Provavelmente nada.
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